Certamente o mal existe. A prova disso são as atrocidades cometidas contra o povo élfico ou a chuva de demônios conhecida como Tormenta. Mas em poucos locais de todo o Reinado o mal é cultuado com fervor como em Creantópolis. Mesmo os servos mais fervorosos de Tenebra, Keen, Ragnar ou de quaisquer deuses considerados malignos não são adeptos do conceito de mal ao qual estes cultistas são versados. Na cidadela a população é de maioria alfabetizada, muitos deles cultuam Tanna-toh como divindade secundária. Fredonn, a divindade dos poderes ocultos é o cultuado dentro dos muros bem protegidos de Creantópolis. O filosofia deste povo aceita que bem e mal devem existir em igual proporção, entretanto acreditam que somente as divindades consideradas benignas são cultuadas livremente, e isso lhes confere o direito e o dever de cultuarem o mal. Apesar desse aspecto subversivo não existe qualquer referência à dominação de outros povos, sacrificios de quaisquer espécies ou qualquer coisa do gênero. Seu nível de tecnologia e conhecimentos arcanos é superior ao de muitos reinos que compõem o Reinado mas nunca foram vistos com maior preocupação. Entretanto com o crescimento do número de áreas de Tormenta e o famoso conhecimento e familiaridade do clero local com criaturas de planos inferiores, muitas questão já estão sendo levantadas. Por hora nenhuma declaração oficial foi feita mas os olhares começam a se voltar para os cultistas do mal, ainda mais com os crescentes rumores de ligações com cultistas de Tenebra e os indícios que existe um culto ao extinto Deus Leen.
Cultista de Creantópolis. |