Yuden 

O exército com uma nação 

O reino de Yuden, segundo país mais poderoso do Reinado, é considerado por muitos como uma ameaça comparável à Aliança Negra ou a Tormenta. Yuden tem o melhor mais disciplinado exército do Reinado, um regente tirânico, um sentimento de “pureza racial”que agride qualquer raça não-humana e os melhores e mais mortais estrategistas de Arton. 

O príncipe Mitkov, atual regente de Yuden, descendo de uma poderosa família nobre-ressentida com suas perdas devido à antiga expulsão de Lamnor.Essa família, os yudennach, era conhecida por ser extremamente preconceituosa e elitista. Durante o êxodo, era comum os nobres Yudennach se oporem a quaisquer decisões que não fossem as suas. Alguns anos após a fundação de Daheon, esses nobres, percebendo que não conseguiriam tomar o poder e a regência para si, migraram para colonizar a região que hoje é chamada de Yuden. 


Agora fixados em terras “próprias”, o regente-patriarca da família começou a aplicar sua própria visão de comando. Os regentes posteriores se mostraram tão rígidos e tirânicos quanto o patriarca Larf Yuden, mas também eram servidos por administradores competentes e fiéis, dispostos a erguer Yuden como a maior potência do novo continente. Em pouco tempo, o reinado tinha contratos muito lucrativos, com várias rotas comerciais cortando seu território. 


Antes do Reinado formalmente oficializado, Yuden anexou terreno de alguns reinos pequenos, em campanhas militares tão eficientes que até hoje são estudadas como exemplos para qualquer comandante. Reinos como Svalars e Kor Kovith foram tomados, mesmo possuindo mais soldados em seu exército. As ações dos soldados yudenianos e seus comandantes nobres são tão impressionantes que há o seguinte ditado em Arton: “toda nação não possui um exército? Então, Yuden é um exército com uma nação”. È tradição que os nobres de Yuden estudem estratégia e formas mais eficientes de se resolver uma batalha. Muitas técnicas e estratégias nunca foram vistas fora dessa fronteiras. 


Curiosamente, a população apóia cada ação de seus regentes. Eles se vêem como o melhor e mais avançado lugar do Reinado, sendo assim lógico que deveriam comandar os outros Reinos, e não Daheon. AS invasões promovidas pelos yudennach são encaradas como corretas , em retaliacão a ataques bárbaros e desmotivados (de acordo com que as autoridades afirmam). 


Anos atrás, em uma tentativa de conter as críticas de Yuden e os ataques diplomáticos às decisões do Rei-Imperador Thormy, este ofereceu sua filha Rhana como noiva para o príncipe (que então poderia assumir o título de “Rei”) Mitkov, regente de Yuden. Infelizmente, a jovem princesa conhecia a real face do jovem cruel, manipulador e opressor Mitkov- recusou-se casar com ele, causando um dos maiores escândalos diplomáticos dos tempos recentes. Em Yuden , “Rhana” é sinônimo de adjetivos que não podem ser ditos diante de crianças. Embora a rejeição da seja publicamente conhecida, poucos sabem que ela também fugiu de Valkaria, e agora faz parte de um grupo de aventureiros. 


O príncipe Mitkov Yudennach um dos melhores regentes que já tiveram. O fiasco de seu casamento gerou mais simpatia por parte do povo, sem falar em excelentes argumentos para qualquer ação que poderia ser visto como agressiva, mas que visa “o bem de Yuden e do Reinado", como costuma dizer o príncipe existe aqui um conselho, como nos outros reinos, mas compostos por amigos e nobres que apóiam o príncipe totalmente em suas decisões. A línguas mais afiadas fora de Yuden dizem que são apenas fantoches de Mitikov. 


Outro traço marcante neste é sua intolerância para com as raças não-humanas. Os yudenianos acreditam que os humanos são destinados a conquistar o mundo, que teria sido feito pelos deuses extremamente para tal. Para eles, a era dos semi-humanos acabou.l Em especial, eles consideram os elfos o caso mais patético; apenas sua incompetência teria permitido que sua nação fosse destruída por “estúpidos goblinóides” 


Elfos são muito mao tratados em Yuden. Quaisquer coisa é motivo que sejam presos e acusados de algo mais grave, que mereça a morte. Muitos aventureiros que se envolveram em uma simples briga de estalagem terminaram sendo culpados de espionagem e conspiração contra o Estado. 


Curiosamente, os yudenianos toleram e até gostem de goblins. Eles dizem que “esta é uma raça que reconhece o seu lugar”, devido ao fato dos goblins serem submissos e aceitaram tarefas tidas como desonrosas e desagradáveis. Como era de se esperar, os goblis de yuden recebem menos consideração do que de animais de carga ou estimação. 


Correm boatos de que o príncipe e seus conselheiros tem uma resolução para a ameaça da Aliança negra, um plano tão perfeito que poderia acabar com Thwor Ironfirst com mínimo de perdas. Mas, para realizar e revelar esse misterioso plano, Mitkov exige um preço: ser o novo ser o novo imperador do Reinado. Muitos regentes afirmam que isso seria trocar um tirano com um exército implacável por outro... 


O reino de Yuden também é conhecido por abrigar a caverna do Saber, santuário onde está localizado o Helladarion um artefato consciente que atua como sumo-sarcedote de Tanna-Toh, e que conhece as respostas pra todas as perguntas. A caverna fica próxima a cidade de Gllienn, perto da fronteira com Daheon. Aventureiros ansiosos por respostas fáceis para seus problemas costumam rumar para lá, mas então que a intolerância de yuden com estrangeiros e não-humanos pode se rum obstáculo inesperado. 


Características: planícies e pradarias entrecortadas por colinas e florestas. 


Clima: Temperado 

Cidades de destaque: Kannilar (capital), Gallienn, Waton, Drekelllar, Gavanir. 


População: humanos (90%), goblins (8%, outros (2%) 


Divindades Principais:Keen, Khalmyr, Tanna-Toh 


Personagens nativos: como é comum que os yudenianos vejam a carreira militar com certo orgulho e admiração, e valorizam a disciplina, qualquer personagem nativo desse reino recebe um bônus de +2 em todas as jogadas de dado relacionadas a ações em grupo, seguindo ordens dadas por alguma autoridade, como um comandante (mesmo que não seja um oficial do Estado). Personagens mais experientes ou com mais poder se qualificam como “autoridades” (a critério do Mestre). 


Infelizmente yudenianos são extremamente preconceituosos a nacionalistas. Qualquer referência negativa a yuden, seus produtos, cidades, costumes, e principalmente seus governantes serão suficientes para iniciar acaloradas discussões que por, por vezes, se tornam físicas. Dificilmente um yudeniano trabalhará junto com um semi-humano.

 Mitkov Yudennach, príncipe regente de Yuden, é uma figura amada e desprezada, alvo de temor e escárnio, ao mesmo tempo.

 

Criado na disciplina marcial de Yuden, dentro da família real, Mitkov teve uma juventude que não sugeria sua vida adulta.

Parecia desconsiderar muito do respeito e sobriedade tão valorizado em sua terra, e adotava uma postura arrogante

e displicente. Conhecido por seus caprichos, tinha uma guarda pessoal formada por crianças, os assim-chamados

“Órfãos”. Outras excentricidades marcaram o início de sua vida.

 

Mitkov assumiu a coroa de Yuden após eventos confusos durante uma cerimônia de Keenn, o Deus da Guerra, onde um forasteiro seria apontado como o Dançarino de Guerra de Yuden, o grande campeão do reino. O pai de Mitkov, Fiodor, foi assassinado em meio ao tumulto, após a cerimônia ter sido interrompida. Até hoje sussurra-se que o próprio Mitkov teria sido o responsável. Todos os Órfãos morreram pouco depois.